Governo criou força-tarefa para combater Fake News nas redes sociais sobre vacinas

O Ministério da Saúde identificou 185 focos de fake news na internet, ou seja, temas de saúde que têm sido alvos de diversas publicações com dados incorretos ou evidências científicas inexistentes. Preocupado com o impacto dessas mentiras para a saúde pública, o órgão anunciou novas ações no combate aos boatos.

Vacinas foram os principais alvos de fake news entre todas as publicações monitoradas. Cerca de 90% dos focos de mentiras identificados pelo órgão tinham como alvo a vacinação. Tem destaque nesse grupo boatos sobre os supostos riscos da vacina contra o HPV, que protege contra o vírus que causa o câncer de colo de útero.

Fazem parte ainda da lista das fake news mais difundidas: supostos alimentos “milagrosos” contra doenças, falsa cura para o diabete e formas bizarras de transmissão de HIV, como o consumo de bananas contaminadas, o que é inverídico.

Danos de notícias falsas para a saúde pública não preocupam apenas as autoridades brasileiras. Nos EUA, o Centro de Controle de Doenças investe em publicações nas redes sociais e numa rede de alertas de saúde voltados para médicos. A cada novo evento em saúde relevante, como um surto, os profissionais de saúde recebem um comunicado curto por e-mail alertando sobre o fato e, quando possível, com orientações do que fazer.

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